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DOIS DE JULHO

Publicado: 03/06/2022-13:30

Como já é tradição, a Fundação Gregório de Mattos é o órgão municipal responsável pelas festividades que comemoram a Independência do Brasil na Bahia. A festa, que tem importância cívica e cultural, reúne grupos das forças armadas, autoridades públicas, lideranças religiosas, grupos culturais e a sociedade civil. As comemorações iniciam-se na cidade de Cachoeira, no Recôncavo baiano, de onde sai a tocha simbólica em direção ao bairro de Pirajá, em Salvador. Além disso, é realizado o Te Deum, cerimônia religiosa em uma igreja de grande relevância da cidade, uma homenagem da Câmara Municipal aos heróis da Independência e uma cerimônia cívica do 2º Distrito Naval. 

O desfile realizado no dia 2 de julho tem percurso entre os bairros da Lapinha e do Campo Grande, e conta com a presença do Caboclo e da Cabocla, símbolos da guerra pela  independência baiana e da cultura local. No caminho, grupamentos militares, fanfarras e grupos culturais fazem um lindo cortejo nos turnos da manhã e da tarde que mostra a diversidade presente na Bahia. Ao final do desfile, a tocha é acesa por um atleta de destaque no Estado, em cerimônia no Campo Grande, com as presenças das Forças Armadas e autoridades públicas. 

No período da noite, é iniciada a programação cultural com apresentação do Encontro de Filarmônicas e no dia seguinte acontece o Baile da Independência. No domingo, após o desfile, é realizada a Volta da Cabocla, com o percurso inverso, indo do Campo Grande até a Lapinha, com as presenças de diversos grupos culturais. 

 

PROJETO CAPOEIRA VIVA

Publicado: 03/06/2022-13:27

Idealizado pelo Ministério da Cultura e promovido pela Fundação Gregório de Mattos (FGM), com patrocínio da Petrobras, o Projeto Capoeira Viva é uma ação de valorização e promoção da capoeira como bem constituinte do patrimônio cultural brasileiro.

O edital, lançado em 2007 e com abrangência nacional, garantiu aos interessados a ampla possibilidade de acesso aos recursos financeiros destinados a cada uma das modalidades de apoio: apoio a ações socioeducativas; apoio a projetos inéditos de pesquisas sobre o desenvolvimento da capoeira; apoio a centros de referência sobre capoeira e incentivo a ações relacionadas à capoeira por meio de mídias e suportes digitais, eletrônicos e audiovisuais.

Dentre um valor total de R$ 1.708.532,81 (um milhão setecentos e oito mil quinhentos e trinta e dois reais e oitenta e dois centavos), o convênio destinou 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil) para pagamento dos projetos premiados pelo edital. Além da premiação dos projetos selecionados, registrou diferentes experiências e iniciativas ligadas ao universo musical da capoeira nas diversas regiões brasileiras, através da produção da série de CDs Capoeira Viva (05 vols.).

O Capoeira Viva cumpriu seus objetivos premiando 122 iniciativas nas modalidades descritas acima, voltadas para valorização, promoção e fortalecimento da capoeira.

Entre as ações realizadas destacam-se o lançamento das duas séries de CDs Capoeira Viva, que viabilizaram o registro da produção musical desenvolvida no cenário da capoeira. A primeira edição,  concretizada em 2010, divulgou músicas compostas por instituições em âmbito nacional atuantes em São Paulo, Pernambuco, Recôncavo baiano, Ilhéus, Salvador e Goiás. A segunda edição foi lançada em 2014 com canções de  grupos soteropolitanos.

Além disso, a FGM promoveu em 2013 o Encontro Capoeira Viva, reunindo autoridades e personalidades para discutir o universo da manifestação cultural em Salvador. O evento contou com a realização de oficinas culturais, que relacionaram a capoeira a outras linguagens artísticas como artes plásticas, mídias eletrônicas e vídeo. Em 2014 realizou o cadastramento dos representantes da capoeira na cidade do Salvador – mestres, grupos, escolas e instituições. No ano seguinte lançou a Coleção Capoeira Viva, composta por cinco livros sobre o bem cultural, cumprindo assim os objetivos do programa.

 

CONCEITO BOCA DE BRASA

Publicado: 03/06/2022-13:22

Relançado em 2013, o Boca de Brasa – projeto que visa incentivar a cultura na periferia de Salvador, resgatando a cidadania por meio do fortalecimento das diversas manifestações artísticas – realizou, até o momento, 20 edições, atingindo um público de 40 mil pessoas.  

A ação recebeu novo formato, com a realização de oficinas culturais gratuitas em diferentes áreas artísticas e de formação de gestores. Em seguida, uma mostra pública aberta à comunidade reúne o resultado das aulas e apresentações de artistas locais.

Mais de 30 grupos apresentados, somando um total de 261 artistas, para um público de duas mil pessoas por edição, que tiveram a oportunidade de mostrar a riqueza cultural presente em todos os cantos da cidade. 

Histórico: Criado em 1986 pela FGM, quando era liderada por Roberto Dias, o projeto Boca de Brasa contava com uma estrutura composta por quatro carretas-palanques, projetadas pela arquiteta paranaense Consuelo Cornelsen, e uma equipe de profissionais de diferentes áreas artísticas que iam até os bairros periféricos. Interagindo com as lideranças, associações e grupos locais, a ação consistia em realizar diversas apresentações artístico-culturais em várias regiões da cidade. Em 2003, o projeto foi suspenso, após mais de 600 apresentações. 

Coordenado por Bertrand Duarte e Walter Seixas Jr., na gestão do então prefeito Mário Kertész, o projeto Boca de Brasa foi lançado no dia 10 de outubro de 1986, em um evento realizado na Praça Municipal. O espetáculo reuniu as quatro carretas-palanques, onde foram realizados shows de Zelito Miranda, Lazzo, Lui Muritiba, Beto Marques, Tom Tavares, banda Studio 5, Feo do Acordeon e o grupo Amigos do Nordeste. 

Reconhecendo a importância da iniciativa e sua contribuição para o desenvolvimento do campo cultural de Salvador, a FGM relançou o projeto, no dia 25 de setembro de 2013, em cerimônia na Praça Municipal, com as presenças de autoridades municipais e artistas, tendo o cantor Saulo como padrinho da ação. 

Com novo formato, o Boca de Brasa acontece em diversos bairros de Salvador, através da realização de oficinas culturais gratuitas em diferentes áreas artísticas e de formação de gestores. Em seguida, uma mostra pública aberta à comunidade reúne o resultado das aulas e apresentações de artistas locais. São ministradas oficinas nas área de música, teatro, literatura, dança, audiovisual, gestão de grupos e elaboração de projetos. 

No ano do relançamento, foram realizadas três edições nos bairros de Plataforma (outubro), Cajazeiras (novembro) e Boca do Rio (dezembro). Em 2014, o projeto foi ampliado e alcançou sete bairros de Salvador: Nordeste de Amaralina (junho), Engenho Velho de Brotas (julho), Pernambués (julho/agosto), Uruguai (agosto), Itapuã (setembro), Pau da Lima (setembro) e Paripe (outubro).  

Em 2015, o Boca de Brasa aumentou a carga horária das oficinas, que passaram de quatro para seis dias e contemplou mais dez bairros da cidade. Foram realizadas edições na Ribeira (22/1 a 5/2), Liberdade (2 a 15/3), Lobato (16 a 29/3), Sussuarana (15 a 26/4) e Tancredo Neves/Beiru (15 a 31/5). Em julho de 2015, aconteceram as edições no Bairro da Paz (31/5 a 12/7) e no Calabar (14 a 25/7).

Muitos artistas de grande representatividade também já se apresentaram nas comunidades de Salvador, através da Mostra Final, evento que encerra as atividades de cada edição. Além de Saulo Fernandes, já se apresentaram Lazzo Matumbi, Márcia Freire, a banda Adão Negro, Margareth Menezes, Jackson Costa, Psit Mota, Zeca de Abreu, dentre outros. 

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