O projeto em comemoração aos 10 anos da publicação pretende retomar a trajetória dxs grafiteirxs atuantes em Salvador, que fazem das ruas uma galeria à céu aberto, interagindo com a paisagem urbana, propondo reflexões através desta forma artística de expressão. Será dado destaque também as formas de interação obra x espaço urbano, onde artistas criam uma experimentação singular dos espaços, numa cruzada visual que reflete óticas diversas sobre a cidade. Todas as fotos do projeto serão de autoria de Carol Garcia. A curadoria e textos do projeto serão de responsabilidade de Bárbara Falcón.
As ações de comemoração aos 10 anos do Graffiti Salvador incluem a realização de 01 LIVE DE APRESENTAÇÃO DO PROJETO, 01 EXPOSIÇÃO VIRTUAL, 02 EXPOSIÇÕES FÍSICAS, 02 BATE-PAPOS, 02 MURAIS DE GRAFFITI e DOAÇÃO DE EXEMPLARES DO LIVRO GRAFFITI SALVADOR em 02 Bibliotecas Comunitárias da Prefeitura-bairro de Pau da Lima, localizadas no Vale dos Lagos e Sete de Abril. Em cada uma das Bibliotecas haverá um dia de atividades do projeto que inclui a DOAÇÃO DE LIVROS, BATE-PAPO, EXPOSIÇÃO FÍSICA e produção de um MURAL DE GRAFFITI.
A LIVE DE APRESENTAÇÃO DO PROJETO será realizada em 27 de março, no canal da Pinaúna Editora no YouTube (https://www.youtube.com/channel/UCxvB7BvTF6296oFm-kt63Xg), com participação de Bárbara Falcón e Carol Garcia, com mediação de Carol Dantas, editora que publicou o livro. A EXPOSIÇÃO VIRTUAL, com início em 27 de março, será realizada na Galeria do projeto (Instagram), com posts diários, onde imagens serão acompanhadas de textos e inclusão da ferramenta #PraTodosVerem.
As ações do projeto foram pensadas para o estímulo à leitura e apreciação artística, valorização da cultura local e representatividade. O projeto Graffiti Salvador foi contemplado no edital Arte Todo Dia – Ano VI, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura de Salvador.
Serão abertas, no dia 22 de março de 2023, as inscrições para o novo Curso de Criação em Moda Afrobrasileira do Modativismo. O projeto nessa nova edição busca promover ações formativas presenciais e gratuitas, entre os meses de abril a setembro 2023, com carga horária de 64 horas e tem como equipe executora a Profª Drª Carol Barreto, a Designer e Pesquisadora Mstª Adriele Regine e o Comunicólogo e Curador David Sol.
O curso tem como foco o reaproveitamento de resíduos têxteis e a criação de Obras Vestíveis, e tem como público alvo mulheres negras que sejam artistas do campo do design de moda ou com interesse na área. Serão oferecidas um total de 25 vagas, direcionadas exclusivamente para mulheres negras residentes em Salvador – BA. Serão no total sete encontros entre aulas teóricas, práticas e visitas de campo, além de mentorias individuais durante o percurso formativo.
A estrutura metodológica do curso e do seu resultado, está pautada na relação de ensino-aprendizagem horizontalizada onde essas mulheres, que já desempenham trabalhos criativos individualmente, potencializarão os processos colaborativos em grupo. O curso é divido em três etapas: Aulas sobre Moda Afro-Brasileira, Manipulação Têxtil, Costura e Imagem; A criação e confecção das Obras Vestíveis; Mostra Artística com os resultados do curso, a ser realizada no primeiro Seminário de Moda e Ativismo de Salvador – BA.
Modativismo propõe para sua edição presencial: bolsa auxílio no valor de R$350,00 reais (transporte e alimentação) para 10 mulheres negras de baixa renda e tem na sua estrutura, vagas reservadas para pessoas Trans, para pessoas portadoras de deficiência física/intelectual e vagas reservadas para mulheres idosas. O formulário de inscrição estará disponível no dia 22 de março via os perfis oficiais do projeto no instagram: @coletivomodativismo e @carolbarretocob.
O projeto Afrobrasilidades: Mostra Artística Coleção Colaborativa Modativismo foi contemplado no edital Arte Todo Dia – Ano VI, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura de Salvador – BA. Para mais informações, entrar em contato através do email: modativismo@gmail.com
Para celebrar o aniversário de Salvador o Campo Grande recebe, no dia primeiro de abril, das 13h às 17h, o Segundo Desfile Salvador Vai de Cafezinho, que reunirá numa competição os vendedores de cafezinho e seus carros sempre originais. Os carrinhos de cafezinho, são, como o trio elétrico, uma invenção 100% soteropolitana. Um patrimônio cultural identitário da cidade de Salvador que carece de reconhecimento e espaço digno na memória. “O carrinho revela a habilidade de nossa população em encontrar estratégias de sobrevivência que aliam melhores condições de trabalho, à ludicidade e a alegria”, afirma Edvard Passos, que coordena a competição.
O concurso – o Segundo Desfile Salvador Vai de Cafezinho vai promover um concurso com premiações em dinheiro, júri de especialistas e desfile no Campo Grande. Na 1ª etapa os jurados escolherão 10 finalistas. Na 2ª etapa, serão escolhidos o 1º, 2º e 3º lugares, com a respectivas premiações: R$ 4mil, R$ 3mil e R$ 2mil, e os 7 finalistas que não foram contemplados receberão um prêmio de R$ 1mil cada.
“O carrinho de café sempre foi uma verdadeira paixão para mim. São fascinantes, hipnotizantes, tri-eletrizados, ambulantes. Eles são transformadores da paisagem da cidade, com muita irreverência, criatividade e ludicidade. É como um brinquedo, que é também instrumento de trabalho, artefato muito inventivo, com possibilidades performáticas imensas. Ele diz muito sobre nós. Eles são herdeiros de uma linhagem estética popular barroca da Cidade da Bahia, são primos das barracas de festa de largo, netos dos saveiros, sobrinhos dos trios elétricos. Não é à toa que foi surgir justo em Salvador”, declara Edvard Passos.
Registro de Ofício / Importância social e cultural – A revitalização do concurso é um importante passo no fomento da atividade e reconhecimento oficial por parte do município do carrinho de café como patrimônio cultural da cidade de Salvador. Para Dimitri Ganzelevitch, idealizador e promotor dos concursos de carrinho de café na década de 80, a iniciativa foi de fundamental importância para reconhecimento da atividade, que passou a ser respeitada e não mais perseguida pelos órgãos de fiscalização do município. O concurso dignificou não apenas o carrinho em si, mas seus artesãos e condutores.
O Festival da Cidade é uma realização da Prefeitura Municipal de Salvador através da Saltur.
O concurso de dança com grupos dedicados ao gênero musical, terá entrada gratuita, premiação em dinheiro, DJ nos intervalos, plataforma de 360° e After do Talento.
No próximo dia 2 de abril, a partir das 13h, o espaço Casarão Beach, à beira da praia de Canta Galo, no bairro da Calçada, Cidade Baixa, em Salvador,será palco da primeira edição do concurso “SWINGA: Festival de Pagode Baiano” com grupos de dança dedicados ao gênero musical divididos em duas categorias: “Evolução”(que se define como o pagode com tema e roteiro definido trazendo elementos de cenografia e utilizando geralmente músicas do pagode baiano mais antigo) e “Quebradeira” (sendo executado com coreografias mais modernas e mistura o funk com passos de dança do momento).
Todos participantes receberão certificado de participação e serão avaliados por um júri técnico de três pessoas. Serão mais de R$ 3.000,00 (três mil reais) em prêmios, divididos por categoria: 1°lugar: R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), troféu e medalhas; 2° lugar: troféu e medalhas; 3° lugar: troféu e medalhas. Tem ainda o “Melhor Dançarino” e “Melhor Dançarina” de cada categoria, que receberão medalhas, e o “Grupo da Galera” que será eleito por voto popular online através de QR CODE e receberá R$ 300,00 ( trezentos reais) e troféu.
A programação inclui também aulões de dança, apresentação de DJ nos intervalos, plataforma de 360° e o After do Talento.
Os grupos concorrentes são: A.M. Amafia, Breezy 071, BTL Ballet Tome Love, Five Dance, LX Vip, As Preparadas do Funk, Grupo Fênix, Ballet Os Atrevidos e CIA New Show (participação especial).
A realização é do Talentos de Bairros. O projeto SWINGA- Festival de Pagode Baiano foi contemplado no edital Arte Todo Dia – Ano VI, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura de Salvador.
Estão abertas as inscrições para as oficinas artísticas do Circuito Afrobapho de Artes Integradas, evento promovido pelo Coletivo Afrobapho que consiste num ciclo de atividades com aulas, apresentações de dança, música, performance e poesia, além da promoção de rodas de diálogos sobre diversidade racial, sexualidade e gênero na sociedade.
As oficinas ocorrem presencialmente no dia 18 de março de 2023, no CAPDEVER-MOTUMBAXÉ, localizado na comunidade de Novo Horizonte/Sussuarana. As pessoas interessadas podem se inscrever gratuitamente através de formulário online ou presencialmente no local do evento nas seguintes oficinas:
Atenção, as vagas são limitadas!
O projeto CIRCUITO AFROBAPHO DE ARTES INTEGRADAS foi contemplado no edital Arte Todo Dia – Ano VI, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura de Salvador. Inscreva-se já e garanta a sua participação!
Link de inscrição:
https://docs.google.com/forms/d/1AhP3y2O7Rvjnbfkg1g1StZGhmMjc4p7CRpHsDKVOr2I/ed
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Sobre o Coletivo AfroBapho
O Afrobapho é um coletivo baiano formado por jovens negros LGBTIA+ das periferias de Salvador, que utilizam as artes integradas como ferramenta de mobilização e sensibilização social. Surgiu em novembro de 2015, como uma plataforma de ação coletiva que produz narrativas criativas para falar sobre questões sociais e direitos humanos. Através da dança, música, produções audiovisuais e performances artísticas, aborda numa perspectiva antirracista, questões de estética, dissidências de sexualidade e gênero, que confrontam o padrão heteronormativo da sociedade. O Afrobapho é uma narrativa potente que se manifesta através de corpos dissidentes, que por muitas vezes foram excluídos, violentados e silenciados.
No ano em que será celebrado o bicentenário da Independência do Brasil na Bahia, Salvador ganhará um memorial em homenagem à data magna do estado dentro do Pavilhão 2 de Julho. Isso será possível porque o imóvel, situado no Largo da Lapinha, Liberdade, será beneficiado com obras de requalificação. Os carros alegóricos e imagens do Caboclo e da Cabocla também passarão por restauração. Os detalhes da iniciativa foram divulgados pelo prefeito Bruno Reis nesta terça-feira (7), durante assinatura da ordem de serviço para o início das obras, cujo prazo será de quatro meses. O investimento é de R$1,8 milhão.
As intervenções englobam a instalação de um memorial que vai permitir a visitação pública ao longo de todo o ano. O local também vai abrigar uma pequena exposição sobre a Independência do Brasil na Bahia e seus principais símbolos, personagens e acontecimentos, preservando os valores culturais do Pavilhão da Lapinha.
Embora o edifício não seja um bem tombado e nem esteja localizado em um sítio reconhecido como patrimônio, possui valores históricos, arquitetônicos e artísticos concentrados especialmente na sua fachada, que merecem ser preservados. Assim, a proposta de requalificação do Pavilhão 2 de Julho busca potencializar o espaço expositivo existente através da construção de galerias e mezanino, além de pequena infraestrutura de apoio e novas instalações que possibilitem expografia adequada.
“Iremos restaurar e resgatar um dos mais importantes equipamentos culturais da cidade, que é este pavilhão. O imóvel retrata a data mais importante de nossa história e isso precisa ser enaltecido, preservado e transmitido para as gerações futuras. A Prefeitura tomou a decisão, em parceria com o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), de implantar esse memorial, que contará a história da Independência da Bahia e dos festejos ao 2 de Julho”, destacou Bruno Reis.
Para a implantação do memorial, serão construídos três pavimentos no fundo do lote, abrigando elevador, sanitários, área de exposição e sala administrativa. Tudo isso conectado ao espaço do pavilhão existente através de estrutura metálica, aproveitando o amplo pé-direito (altura entre o pavimento e o teto).
Com isso, os visitantes passarão por galerias, passarelas, escadas com estrutura de aço com piso e guarda-corpo em vidro, além de mezanino, pelos quais será possível ter visões privilegiadas dos carros alegóricos e caboclos, que serão as principais atrações do memorial.
Outras intervenções – O projeto de requalificação do Pavilhão 2 de Julho contempla ainda a restauração da fachada frontal do imóvel para a retirada das camadas de tinta que já descaracterizam as formas do relevo original, bem como sua repintura e uma nova iluminação cênica. Com esta intervenção, a ideia é inserir no pavilhão que foi construído em 1918 uma arquitetura contemporânea que estabeleça um diálogo harmonioso com a história de mais de um século atrás.
“Os elementos simbólicos referenciais da história da Independência do Brasil na Bahia passarão a contar com um espaço apropriado e digno da sua importância e poderão ser visitados e cultuados dignamente”, destaca Tânia Scofield, presidente da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF). O órgão elaborou o projeto de requalificação do pavilhão.
De acordo com Joaci Góes, presidente o IGHB, o espaço dará aos visitantes a oportunidade de mergulhar na história. “Entre 80% e 90% dos baianos não compreenderam ainda o que representa o 2 de julho. Muitos pensam simplesmente com uma festa bonita e animada, mas não sabem na realidade que a data foi a consolidação da Independência do Brasil. Sem o 2 de Julho teria havido um fracionamento do país do mesmo modo que aconteceu com as colônias espanholas da América do Sul. Foi a Bahia que permitiu que o Brasil tivesse hoje as dimensões que ele possui”, explicou.
As intervenções no pavilhão ficarão a cargo da Superintendência de Obras Públicas (Sucop), enquanto o restauro dos carros e das imagens do Caboclo e da Cabocla será executado pelo artista plástico e restaurador José Dirson. O profissional é responsável por intervenções em diversos equipamentos públicos da cidade, a exemplo do que ocorreu no Monumento ao Dois de Julho, no Campo Grande, em 2019.
O projeto museológico e expográfico do memorial que será implantado em alusão à Independência do Brasil na Bahia ficará sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult) e Fundação Gregório de Mattos (FGM).
Edifício centenário – No ano imediato à Independência do Brasil na Bahia, ocorrida em 2 de julho de 1823, os heróis patriotas resolveram festejar a magna data. Inicialmente, eles utilizaram uma carreta tomada aos lusitanos nos combates de Pirajá, enfeitaram-na e colocaram sobre ela um velho mestiço descendente de indígenas, antes de desfilar do Largo da Lapinha ao Terreiro de Jesus.
Em 1826, foi encomendado um carro alegórico definitivo, que ficou pronto em 1828. Em 1835, a Sociedade Dois de Julho mandou fazer uma edificação para resguardar os preciosos emblemas no Largo da Lapinha e, em 1918, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia construiu o atual Pavilhão 2 de Julho.